21 dias de Road Trip (e não só) na Turquia
A Turquia é um país que se encontra localizado entre a Europa e a Ásia, uma excelente posição geoestratégia e para nós Europeus não está demasiado longe, conseguimos voos diretos de 4-5 horas ou com escala por volta de umas 7 – 8 horas de voo.
É também uma boa escolha por ser multifacetado permitir ter atividades para todos os “gostos”. Para quem gosta de cultura – é riquíssimo, quem gosta de explorar outras culturas e gastronomia, de praia, natureza, montanhas, cidades, termas, entre outros.
E foi isso que fizemos! Um pouco de tudo.
Quando faço este tipo de viagens fico sempre com a sensação que fiz muita coisa, que conheci muito e depois passado algum tempo fico a pensar que tenho que voltar lá, porque todos os lugares que conhecemos mereciam que lhes dedicássemos mais tempo.
Mas para quiser ter uma visão geral do País, deixo aqui o meu percurso.
Dia | Cidade | Transporte utilizado | Atividades Principais |
1 | Portugal – Istambul | Avião (voo internacional) Transfer | Gastronomia e descansar |
2 | Istambul | Transportes públicos | Cultural – Museus, mesquitas, palácios. |
3 | Istambul | Transportes públicos | Cultural – Museus, mesquitas, palácios. |
4 | Istambul | Transportes públicos | Ilha dos Príncipes e Ponte Gálata |
5 | Capadócia | Avião (voo domestico) Carro alugado | Mercado, Nevşehir, cidades subterrâneas e Avanos |
6 | Capadócia | Carro alugado | Balão de ar quente, Vale de Ihlara, Goreme |
7 | Capadócia | Carro alugado | Mercado, Museu e vales. |
8 | Capadócia | Carro alugado | Ugrup, Mustafapaşa e voo para Izmir |
9 | Éfeso | Avião (voo domestico) Carro alugado | Ruinas, Basílica, casa de Maria, Castelo e aldeia |
10 | Sirince | Carro alugado | Mercado, Igreja e aldeia |
11 | Selcuk | Carro alugado | Ilha dos pombos, Mesquita, Igreja, torre, Kusadasi. |
12 | Priene e Mileto | Carro alugado | Monumentos e vilas de Priene e Mileto. |
13 | Bodrum | Carro alugado | Hamam tradicional, Gumbet, Castelo |
14 | Bodrum | Carro alugado | Ilha dos coelhos, Mindos, Turgutreis, |
15 | Fethiye | Carro alugado | Saklıkent National Park, Mercado do Peixe |
16 | Kas | Carro alugado | Praias |
17 | Öludeniz | Carro alugado | Kayaköy – aldeia fantasma, Lagoa Azul, Parapente. |
18 | Pamukkale | Carro alugado | Vila de Karahayit, Hierapolis, Castelo de algodão e piscinas |
19 | Denizli | Carro alugado | Mercado, cidade, teleférico |
20 | Izmir | Carro alugado | Mercado e visita à cidade |
21 | Istambul – Portugal | Avião (voo internacional) Tranfer | Neura do retorno |
A maior parte da viagem foi em Road Trip, alugamos um carro em Kayseri(4 dias) com a entrega no Aeroporto. Partimos daí para montar Quartel-General em Goreme, e visitamos tudo a partir desse ponto, alugando outro carro em Izmir (13 dias).
Em Istambul decidimos utilizar os transportes públicos, que são mesmo muito bons, podemos utilizar a rede de metro, elétrico, autocarros, barco e funicular. Para ir e vir do aeroporto para o Hotel utilizamos o tranfer — podíamos ter ido de metro, mas como éramos um grupo grande saia quase o mesmo preço.
Não compensa alugar carro, primeiro os transportes são baratos e tem uma rede boa, que cobre praticamente todas as áreas de interesse. Por outro lado, o trânsito é muito confuso e existe dificuldade de estacionamento — não compensa.
IstambulKart
Podem compra-lo à saída do terminal, numas maquinas.
Custa 10 Liras mas já vem carregado com 6L, depois pode ir carregando o cartão à medida que necessita.
Tem um prazo de 2 anos.
Pode ser utilizado por 5 pessoas, mas fizemos as contas e se ficarem dois dias compensa mais comprar um por pessoa, porque o desconto do cartão é só na primeira utilização, ou seja, a primeira pessoa tem desconto e as outras quatro já não.
A poupança é de cerca de 30%, para além de que é mais prático, porque não temos sempre que andar a comprar bilhetes.
Como é conduzir por lá?
Fora das grandes cidades o trânsito é muito mais acessível, as estradas na sua maior parte estão em boas conduções, o que torna a condução confortável.
Velocidade — Zona residencial: 40km/h, estradas: 90km/h e auto-estradas: 130km/h.
É necessário ter carta de condução internacional — pode tirar no IMTT ou no Automóvel Clube de Portugal e o custo para não sócios é de 50€, tem que levar Original da carta condução, 1 foto tipo passe, a cores e Fotocópia do B.I./C.C.
Obrigatório cinto de segurança nos bancos da frente.
Não tivemos nenhum problema com a polícia, nenhumas multas, a única coisa que temos que ter cuidado é a forma deles conduzirem, viram e invertem a marcha (até nas autoestradas) sem pisca ou qualquer aviso.
Curiosidades — Pode-se fumar nas bombas de gasolina, as estações de serviço vendem produtos alimentares (bolachas, bebidas, batatas fritas) a um preço irrisório, a polícia utiliza um cartaz impresso de carro da polícia em tamanho real, às vezes com luzes e tudo, para dissuadir — e olhem que resulta!
Em última análise, adorei viajar desta forma, saí muito mais económico, tempos uma liberdade de horários e decisão de mudança de planos, que não temos em excursões rígidas e demasiado programadas.
A paisagem era muito diversificada, de zona para zona era diferente. Adorei ver que tem tudo plantado, com ornamento do território. Vimos de tudo desde as amendoeiras, alfarrobeiras, sobreiros, romãzeiras, amoreiras, estufas de tudo e até campos de algodão.
Última reflexão: a repetir!
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Road Trip pelo Rajastão
Índia foi um dos destinos que… tive sempre um bocado de “Respeito”, coloquei sempre outros destinos como prioridade, por questões de oportunidade, preço ou por minha pimpolha ser muito pequena. Bom, na verdade, coloquei sempre em questão se estaria preparada.
Mas este ano é que foi, a nossa pimpolha está mais velha e lá fomos.
A nossa viagem foi de 21 dias, claro que não foi o suficiente para conhecer a Índia… assim tivemos que fazer escolhas muito específicas, o nosso percurso passou por Deli, Varanassi, Rajastão e Goa.
Sendo o Rajastão o maior estado da Índia, como imaginam foi mesmo muito difícil construir um Roteiro porque tivemos que deixar para trás algumas cidades que queríamos muito ir, mas foi o percurso possível.
Ao início comecei a fazer o percurso, como habitual, de transportes públicos (autocarro e comboio), depois fazendo as contas às horas perdidas cheguei à conclusão que era impossível explorar o máximo em 8 dias, pois na Índia os transportes públicos costumam atrasar-se bastante.
Alugar carro foi outra hipótese que coloquei, mas depois de muita investigação percebi que mesmo depois feito do estágio de conduzir em Bali, ainda não estávamos preparados, deixamos o aluguer para os dias que fomos a Goa.
Só nos restavam as excursões (que se puder fujo a 7 pés… e os preços estavam caríssimos), ou contratar um motorista.
Claro que fiz eu o percurso, assim ficou personalizado e contratei o motorista.
Este processo de contratar motorista não foi assim tão fácil.
A maior parte dos contactos que se encontram na ‘internet’ são de agências de viagens, portanto muito caros (fora de questão), depois tínhamos a dificuldade acrescida de sermos 5 pessoas mais o motorista, assim o carro tinha que ser de 7 lugares.
Outro problema adicional foi o facto de muitos indianos ainda não estarem atualizados com as tecnologias de informação, não terem páginas e não responderem a emails.
Mas depois de uma grande luta, lá conseguimos, encontrei o motorista!!!! Preço adequado, responde aos emails, mandei-lhe o meu percurso e ele até me apoiou no ajustamento do programa.
O nosso percurso no Rajastão, foi este:
Jaipur – 2 noites
Bundi – 1 noite
Udaipur – 2 noites
Jodpur – 2 noites
Pushkar – 1 noite
Agra – 1 noite
Cidades |
Klm percorridos |
Duração da viagem |
Jaipur – Bundi | 219 Km | 4 horas |
Bundi – Udaipur | 265 Km | 6 horas |
Udaipur – Jodpur | 251 Km | 6 horas |
Jodpur – Puskar | 189 Km | 5 horas |
Puskar – Agra | 386 Km | 8 horas |
Agra – Deli | 212 Km | 4 horas |
Foi realmente bem puxadote, o que vale é que o carro era mesmo muito confortável.
Coloquei aqui o tempo de viagem para poderem calcular de uma forma mais fidedigna, uma vez que as estradas na Índia serem um pouco diferentes… bom… eles conduzem na mão contrária e muito devagar, por exemplo, nas autoestradas a 80km/h, portanto imaginem a eternidade que leva.
Isto explica-se pelo facto de nas autoestradas andarem alegremente a passear vacas. Tenham sempre que precisam de uma maior margem. O Raj (nosso motorista) conduzia lindamente e de forma segura.
Apesar de ser a minha primeira experiência com um motorista, fiquei muito contente com esta opção, por vários motivos:
— Foi muito interessante ir vendo a alteração das paisagens, mesmo dentro do mesmo estado;
— Consegui visitar muitas mais cidades;
— O preço foi justo;
— O motorista era local e conhecia muito bem a região, o que nos permitiu conhecer restaurantes e locais mais tradicionais;
— Durante a viagem fomos conversando sobre as diferenças entre os nossos países, tais como a cultura, religião, educação, tradições. Aprendemos muito, mesmo!
— Se necessitássemos de parar ou de alguma coisa específica (como ir à farmácia), ele foi incansável na procura (até nos conseguiu desconto na Farmácia).
Vou deixar-vos o contacto do motorista
https://www.rajasthanleafes.com
Telefone: +91 9799141704
E-mail: rajleafesindia@gmail.com
O Rajastão é o estado mais conservador da India, ainda com as tradições muito presentes, é lá que conseguimos vivenciar um pouco da Índia das cores, dos sáris, dos cheiros e da História (monumentos e palácio lindíssimos).
Este estado ficou-me bem marcado no coração, se tivéssemos tido tempo seria muito interessante termos ido a Jaisalmer e ter pernoitado no Deserto, mas não dá para tudo, fica para uma próxima visita.
- Published in Índia
Memórias e curiosidades de uma viagem à Índia
Ir à Índia, como em qualquer outra viagem, pode ter variados objectivos. Nesta, da qual vos dar alguns apontamentos, queria conhecer o triângulo Delhi, Jaipur e Agra e regressar a Goa — onde já tinha estado, via Mombay — sem esquecer a gastronomia local e a bela cerveja “Kingfisher”.
Há alguns anos que dispensei os serviços das agências de viagem, mas admito que sejam úteis a viajantes menos experientes. Por isso, tal como em tantas outras, os bilhetes e a hospedagem foram tratados “online”.
Como o meu voo só chegava a Delhi cerca da meia-noite, reservei quarto num hotel, que me garantia (oferta) o “transfer” desde o aeroporto, onde acabei por ficar duas noites que me permitiram visitar, utilizando uma viatura com condutor, muitos locais interessantes da cidade, entre hindús e muçulmanos. Estes últimos não apreciam muito estranhos nos seus locais. Vê-se pela cara.
O mesmo motorista conduziu-me, então pelo percurso Jaipur — Agra, levando-me para os locais previamente escolhidos por mim, palácios, templos e elefantes — para avivar memórias africanas — dispensando macacos e cobras.
É uma viagem que vale a pena, recomendando-se que seja organizada de forma que se visite o Taj Mahal à tarde e, na manhã seguinte voltar a visitar, antes da partida para o regresso a Delhi, para se poder verificar a diferença de cores dos mármores do monumento ao longo do dia. Este passeio pode ser prolongado por cidades circundantes, que me dizem ter também interesse, se houver tempo ou não houver interesse em visitar Goa, que ainda fica a umas horas de voo doméstico.
DELHI – Tirando as ruelas e vielas sórdidas que fazem escoar o trânsito, em Delhi as ruas e avenidas tem 2, 3, 4 faixas em cada direcção – mais umas ruas laterais com uma faixa em cada direcção. Para acolher parte dos 26 milhões que vai para a rua, por sua conta e risco. Criaram ainda mais 2 ou 3 vagas paralelas às faixas enunciadas, conduzindo-se com buzinadelas que avisam que, ultrapassada por meia roda, determinada viatura tem de dar passagem à quem vem de outra faixa. O condutor do transfer que me levou do aeroporto ao hotel explicou-me, torcendo o torso para a traseira e largando o volante para sublinhar a sua opinião com gestos largos, que a culpa daquele caos era dos taxistas em geral e dos condutores civis em particular, que se metiam no trânsito sem respeitar o trabalho dos transferistas de hotel, os únicos que cuidavam do bem-estar dos seus queridos passageiros, de quem dependiam para viver. Ai se só houvesse transferistas nas ruas de Delhi! Se calhar, nem era preciso apitar. Enfim, respeitáveis opiniões…
https://www.facebook.com/100017896951776/videos/196117514328146/
POLUIÇÃO – Um centro de medição de gases poluentes. Quem diria que a poluição era uma preocupação em Delhi!
BUZINADELAS — 90% dos camiões que circulam por estradas da Índia são decorados à mão e nas traseiras exibem a frase “Blow Horn” (buzinem). Haverá por aqui algum condutor que necessite de tal incitamento?
DEUSES – Os hindus têm diversos deuses, sobre os quais me vou pronunciar noutros posts. Começo pelas vacas sagradas que podem circular pelas propriedades privadas e públicas, como estradas, por exemplo. Contaram-me que, na Índia, ninguém come carne de vaca. Ninguém, é como quem diz: em aldeias rurais distantes, com maiorias cristãs, pagando à polícia, há quem coma carne de vaca. Consternado com a história garanti ao meu interlocutor que eu, na Índia, jamais seria capaz de comer carne de vaca.
MATADORES DE MOSCAS – Nos aeroportos indianos, há a preocupação com as moscas que transportam e transmitem doenças. Equipados com raquetas electrificadas percorrem as salas de espera dos voos dando cabo das moscas todas. A missão é tão séria, que os matadores são acompanhados por observadores que lhes indicam as posições das moscas e com quem discutem as estratégias para as apanhar.
PEREGRINACÂO – Em Domingo de Páscoa, quero testemunhar que os hindus são extremamente religiosos. Há pequenos altares em quase todos os lares e templos nas ruas não muito distantes uns dos outros. Em comum com os católicos, os hindus também fazem peregrinações. Na imagem, um grupo que se dirigia, a pé, para um festival a 200 quilómetros de distância.
FORNOS CONSTRUÍDOS COM DEJECTOS DE BÚFALO – Na Índia, os búfalos não são sagrados e contribuem para a economia de diversas comunidades fornecendo-lhes a sua força na agricultura, nos transportes, bem como o seu leite, importante na nutrição dos locais, além de os seus dejectos servirem para construir fornos comunitários e também como combustível para os mesmos, em forma de placas redondas – também feitas carinhosamente à mão – que o fogo carboniza e permite cozinhados em panelões de ferro. Ao longo das estradas, junto aos ajuntamentos populacionais, vemos fornos e placas à venda. Não provei nenhuma refeição assim cozinhada, mas também não tenho razões para duvidar dos locais, que asseguram que o sabor da comida depende da “mão” de quem cozinha e não do fogão ou do combustível utlizado.
COMÉRCIO – Na Índia vive-se muito do comércio. O preço de tudo é negociável, mesmo face a cartazes anunciando “preço fixo”, que devem ser para inglês ver. Geralmente, os indianos são muito comunicativos e prestáveis, embora com esta última qualidade pretendam sempre ganhar qualquer coisa. Tem de ser assim, que a concorrência é enorme. Comprei tecidos às 16 horas, sob o compromisso de a roupa pronta a vestir ser entregue no bar do hotel até às 23 horas. Claro que no Ocidente isto seria impensável, mas aqui os filhos cuidam dos pais sem reforma e, por isso, tem de trabalhar muito até porque na sua maioria, mesmo sujeitos a outrem, não tem salário, vivendo das gorjetas. Na foto, uma comerciante do mercado de Mapusa, que me foi “pescar” a dois quarteirões da sua loja, me ajudou a negociar compras em duas lojas, antes de me vender dois lenços na sua própria tenda.
CAOS ORGANIZADO – Desde o momento que desembarquei em Nova Delhi, que ganhei consciência de que estava perante o caos organizado e, ao longo desta dúzia de dias que aqui estou, fui convencendo-me de que a primeira impressão estava correcta, além de que não haveria outra forma de encaixar neste território mais de mil milhões de pessoas. Mesmo assim, aplico-me para perceber uma jovem viúva, quando me diz que calcula que tem 38 anos, porque não foi registada nem tem documentos e, por isso, também não tem os três filhos registados, até porque a sua preocupação principal é ganhar em 5 meses de verão o suficiente para viver 12. Fico espantado ao ouvir que um motorista é afastado da sua profissão aos 58 anos, para ir viver por conta dos filhos, já que não tem direito a reforma. Cai-me o queixo ao saber que no país com o sistema educativo mais avançado do mundo no ensino das ciências em geral e da matemática em particular, há uma enorme percentagem de analfabetos, apesar de apreciar diariamente meninos e meninas de imaculadas fardas no percurso entre casa e escola.
GOA – Cada vez mais indianos de outras partes do país estão a vir para Goa. Começaram por ser atraídos pelos casinos aqui instalados, pelo exotismo da influência portuguesa e pelas praias maravilhosas e acabaram por optar pela vida no território em pleno. Trouxeram algumas actividades interessantes e com mais-valias para a zona.
Mesmo assim, Goa continua a ser um destino muito interessante, com zonas que recordam Portugal, as suas igrejas e, sobretudo, as suas praias com areias brancas e água com temperaturas elevadas, em período que se anda bastante agasalhado em Portugal.
TRANSPORTES PÙBLICOS – Nos autocarros que circulam na Índia, o cobrador exerce multifunções. Do exterior, com umas apitadelas, dirige as manobras em terminais ou em curvas da estrada mais apertadas, manda prosseguir a marcha e anuncia a partida. Em conjunto com o motorista, anuncia/grita o destino da viatura, bem como enumera as paragens, no caso de não se tratar de um autocarro expresso. No interior, também apita, quando é preciso parar ou arrancar. Cobra, como é devido a um cobrador, mas não emite bilhetes. Não precisa. A média de passageiros está calculada por viagem, há sempre o cuidado de “ensardinhar” mais uns quantos e sempre se poupa em papel e tempo, ambos preciosos à humanidade. De qualquer forma, o patrão não fica mais pobre, nem o cobrador mais rico.
https://www.facebook.com/100017896951776/videos/199509270655637/
EXPERÊNCIA – Mr. Ejhar, é o nome do motorista que calhou em sorte para os cinco dias de viagem no triângulo Delhi – Jaipur – Agra. Também é preciso sorte nestas coisas das aventuras em terras estranhas. Este homem contribuiu para que a viagem fosse um prazer, pois nunca fez uma travagem mais violenta, conhece as estradas, os monumentos e as pessoas de cada região e é de uma simpatia cativante. Tenho a certeza que também causei impressão ao Mr. Ejhar, motivando -o a dar estudos às filhas – ele que já tem um filho engenheiro. Vou dar o contacto dele à família mas, se os amigos quiserem, podem e devem aproveitar porque, sem intermediários, Mr. Ejhar arranja hotéis, restaurantes, lojas e viagens para aquelas localidades indianas e outras circundantes, a melhores preços dos que os fornecidos por operadores de tours e até mesmo do que os encontrados na net, com a mesma qualidade.
ÉPOCA – Mais curta ou mais comprida, a viagem à India, Goa incluída, pode ter preços variados, desde logo, pelo período em que se viaja, época baixa ou alta. Recomendo Março e primeira quinzena de Abril, altura em que está a acabar a “season”, pelo que há menos turistas, os preços são mais baixos e – não de somenos importância – as temperaturas baixam dos 35 graus.
Espero que os leitores fiquem motivados para esta viagem repleta de cheiros e sabores.
Autor: Nelson Santos Silva (Jornalista)
- Published in Convidados, Índia
Ochos Rios VS Negril
Foi uma das poucas viagens que fizemos compradas em pacote (estadia e voo), com hotel de regime tudo incluído.
Optamos pela Jamaica e esta forma de viajar porque… bom… a Jamaica não estava propriamente na nossa lista, mas estava com uma promoção excecional, e precisávamos de descansar, não resistimos.
Quem nos acompanha sabe que gostamos muito pouco de viajar em regime de TI.
Para nós, acaba por ser um verdadeiro desperdício, mas a oferta compensava assim mesmo.
A Jamaica localiza-se no mar das Caraíbas, começamos logo a imaginar aquelas fotografias de um azul elétrico que vemos nos anúncios das agências de viagem.
A maior parte do turismo da Jamaica tem como atrativo a qualidade das praias, do Sol e da natureza.
As praias são de facto de uma qualidade superior, a areia fina e aguas quentes.
A primeira dúvida que se coloca é sempre a zona que devemos ficar porque existem atrativos nas várias áreas.
Ochos Rios VS Negril
Ochos Rios — costa norte da ilha, mais movimentada e mais turística, com mais oferta de atividades.
Cascatas Somerset — umas lindas cascatas rodeadas por floresta.
Mystic Mountain e Bobsled Car — passeio parque aventura, com várias atrações, incluído teleférico.
Reggae Bar — não se pode deixar de experimentar o ambiente cultural do reggae indo a um destes locais.
Cascatas Dunn’s River — atividade de que permite escalar a própria cascata é um passeio muito atrativo.
Museu Bob Marley — um ícone da música e da cultura Jamaicana.
Blue Hole — que fica em Island Gully Falls — Podemos apreciar as cascatas e trilhos na floresta.
Turtle River Falls and Gardens — contacto com a natureza com jardins e cascata.
Negril – mais calma, menos “turística”, com melhores praias.
Half moon – praia
Bloody Bay – praia
Orange Bay – praia
Seven mile – praia
Rick’s Café – vista linda sobre a praia, só abre à tarde.
Existe sempre uma discussão acesa sobre que zona da ilha é melhor.
Como nos pareceu que Ochos Rios tinha mais variedade e quantidade de locais de interesse foi essa a nossa opção, por uma questão de rentabilização de tempo.
No entanto, como temos a mania que queremos conhecer tudo, optamos por alugar um carro e conseguimos usufruir da ilha em si, e do que cada lado tinha para oferecer.
Quantos à escolha do hotel, sinceramente não nos debruçamos muito, pois as gamas altas (4 e 5 estrelas) são todos de qualidade parecida, tem boas condições e alimentação de qualidade, mas pouco exploramos, pois estávamos sempre fora.
Nestes hotéis haviam muitos turistas de origem norte americana e com uma atitude pouco adequada tanto para a tipologia do hotel em que estavam, como para os próprios nativos. Isso chocou-nos um pouco.
Enfim, secalhar calhou…
Nós acabamos por não descansar muito, gastamos o tempo todo a explorar a ilha.
Para quem gosta de relaxar, usufruir das amenidades dos hotéis a Jamaica é um ótimo destino de férias.
- Published in Jamaica
Langkawi – atividades para miúdos e graúdos
Langkawi faz parte de arquipélago com cerca de uma centena de ilhas.
Encontra-se a nordeste da Malásia e faz fronteira com a Tailândia.
Escolhemos esta ilha para descansar um pouco da loucura e agitação em que nos metemos. Esta foi uma viagem demasiado ambiciosa, visitamos a Malásia, Camboja, Bali – claro que precisávamos de parar um bocado deste ritmo alucinante.
Uma das minhas preocupações é se me ia aborrecer ao travar o ritmo assim tão de repente, eu adoro as paisagens e praias paradisíacas da Ásia, mas confesso que ao fim de 2 dias, já necessito de algo para explorar. A acrescer a este meu feitiozinho, ia com a minha pimpolha (com 9 anos) e um grupo de amigos.
Fiquei com receio de não conseguir agradar a todos.
Esta ilha foi escolhida por ser vantajosa em termos geográficos, uma vez que já estávamos estoirados. Só fica a 1 hora de avião de Kuala Lumpur, a capital da Malásia.
O que podemos que agrade a todos nesta pequena ilha? Estas foram as nossas escolhas:
Praias & praias
Exploramos vários tipos de praias, desde aquelas pertos dos hotéis mais virados para o turismo massificado, com uma elevada oferta de desportos aquáticos, até a praias paradisíacas e desertas onde não se vê um único turista e sem apoios de praia.
Skycab & Skybridge
A ponte aérea sobre a floresta é o fator de diferenciação desta ilha. Adoramos a experiência de andar, tanto no teleférico como na ponte suspensa. As vistas são incríveis, a nossa reação física naquela altura torna-se surpreendente – depois conto-vos em pormenor. O preço da entrada é de 10€.
Art in Paradise 3D
É uma atividade divertidíssima para fazer com as crianças, mas eu também adorei. Existem pinturas artísticas que nos permitem fotografar, parece mesmo que estamos a viver cada uma das situações. Preço das entradas: 8€ adulto 6€ criança.
Seven Wells Waterfall
Está localizada ao lado do Skycab, pode-se ver no momento que estamos a subir pelo teleférico. Esta cascata é composta por sete piscinas e tem uma queda de 91 metros. Pode optar por vê-la cá debaixo ou fazer o trilho e escalar até lá em cima – a fauna e flora são fantásticas para a subida é de uma hora – não é fácil! A entrada é gratuita, mas paga-se o parque – cerca de 0,50€.
Kilim Karst Geoforest Park
É uma reserva protegida que se visita por barco. Existem várias paragens: a fazenda onde se pode alimentar e observar várias espécies de peixes, ver os manguezais, gruta de rochas e fosseis e observar os morcegos, alimentar as águias. A visita dura cerca de 2 a 3 horas. Preço: são 40€ por uma horas (não chega) 75€ por 3 horas, por barco, passível de se dividir pelo numero de pessoas.
Island Hopping
Esta excursão pode ser comprada no hotel (inclui transfer) por cerca de 25€ por pessoa ou vai diretamente ao ponto de saída do barco e tem lá uma agencia que vende diretamente aos turistas, assim custa cerca de 7€.
Esta viagem é muito divertida, para além de podermos ver a alimentar as águias (fico sempre encantada com a elegância dos seus voos rasos), faz uma paragem perta ilha da mulher grávida onde existe um lago de água doce e podemos fazer algumas atividades (gaivota, nadar), paramos noutras ilhas paradisíacas em que disfrutamos das paisagens e da água quentinha. Atenção aos macacos ladrões.
Temurun Waterfall
Esta cascata tem cerca de 30m. A beleza dela é única, enquadra-se um espaço mais afastado das zonas turística, então não encontramos quase ninguém. Temos a sensação de que o lugar se encontra inexplorado. O acesso faz-se através de um trilho com corrimões de madeira. Tempo de visita: 2 horas. Entrada: Gratuita.
Mercados de rua à noite
Nesta ilha existem mercados de rua todos os dias, mas em cada dia é efetuado numa aldeia diferente da ilha. Eu adoro mercados e feirinhas, ver a movimentação das pessoas, produtos tradicionais e jantar sempre bem barato 1-2€.
Locais: segunda-feira – Ulu Melaka; terça-feira – kedawang, quarta-feira – kuah; quinta-feira – bohor temoyong; sexta-feira – ayer hangat, sábado – kuah; domingo – padang matsirat.
A melhor forma de explorar a ilha é de carro, o preço do carro é barato e as estradas são muito calmas, sem qualquer problema ao nível da condução.
Todas estas atividades são divertidas para todas as faixas etárias, ficaram muitas outras para fazer, como o museu do Arroz… fica para a próxima!
- Published in Malásia
O meu pai enjoa por tudo!!!
- Published in O Mundo Visto por uma Criança, Turquia
Percurso gastronómico em Kuala Lumpur
Apesar de estarmos muito pouco tempo em Kuala Lumpur eramos incapazes de não fazer o tão habitual roteiro gastronómico.
Para quem já nos acompanha sabe que as viagens conquistam-nos, também, pela barriga.
A culinária malaia reflete a sua história cultural, é um conjunto de mistura de sabores onde convivem várias influencias. É tão multicultural como o seu povo.
Tem influência chinesa, indiana, tailandesa, árabe e em províncias específicas podem saborear-se pratos com cheiro a outras culturas, tal como em Malaca nota-se a influência Portuguesa.
O Prato que é considerado como nacional é o Nasi Lemark, é feito com arroz cozido em leite de coco, anchovas fritas, amendoins, pepino, molho picante e ovo. Esta é a versão tradicional, mas é comum existirem algumas variantes.
Em Kuala Lumpur é muito fácil encontrar qualquer restaurante ou barraquinha se estivermos com fome, aliás, à luz de qualquer país asiático.
É muito natural vermos uma série de restaurantes com indicação de comida Halal, uma vez que é um país muçulmano, no entanto existem restaurantes indianos e chineses não Halal e convivem sem conflito.
O álcool também é restringido nestes restaurantes, nos outros é vendido, mas é caro, implementaram esta medida para desincentivar o consumo.
No centro da cidade encontrarmos restaurantes a laborarem 24 horas por dia. O que não acontece nas ilhas, fecha tudo muito cedo.
Para conseguirmos abarcar os principais cheiros e sabores em pouco dias resolvemos ter uma atitude radical – Um guia local!
Normalmente gostamos de explorar por nós, excursões e guias não estão, por norma, dentro do nosso conceito de viagem.
Mas desta vez resolvemos experimentar um guia, mas noutra modalidade.
Contactamos a https://www.withlocals.com/
Escolhemos um guia, um percurso de duas horas (ultrapassou o tempo), ficou mais barato, por sermos um grupo grande (eramos 7 pessoas).
Encontramo-nos na estação do Monorail Station Bukit Bintang, e na hora marcada lá estava o nosso guia Sidozz.
Estávamos prontos para explorar a gastronomia.
Deixamos aqui o roteiro:
Início | Ponto de encontro – Estação Bukit Bitang |
Paragem 1 | Hutong Food Court |
1ª Degustação | Cha Shao Bao – um churrasco cantonês – pão cheio de carne de porco |
2ª Degustação | Sopa de Curry de Frango |
Paragem 2 | Jalan Alor |
3ª Degustação | Dim Sum – comida servida em pequenas cestas de vapor |
4ª Degustação | Satay Lok Lok é um tipo especial de satay malaio |
Paragem 3 | Restaurante Local Mamak |
5ª Degustação | Paper Dosa – panqueca indiana feita de arroz |
6ª Degustação | O tarik (literalmente “chá puxado”) – uma bebida quente do chá do leite |
Todos estes pratos de degustação e a visita guiada tiveram um custo de 10€ por pessoa.
Foi muito interessante uma vez que para além de nos explicar os pratos, tivemos a oportunidade de falar acerca da cultura, da forma de viver da população, das dificuldades sentidas, de uma forma muito aberta.
Achamos o serviço excelente e superou a expectativa, mas só experimentamos este serviço uma vez, não podemos aferir se será sempre assim com esta qualidade.
Como passamos por inúmeros restaurantes e ficamos com água na boca ao ver outros pratos, depois da visita voltamos a Jalan Alor e ainda fomos petiscar mais umas coisitas.
A gastronomia é mesmo muito variada e rica, nem 3 meses dava para podermos experimentar tudo, mas penso que a amostra foi bastante satisfatória.
- Published in Malásia
Chichen Itza – A Maravilhosa Cultura Maia
Riviera Maia, este foi o local escolhido para a minha lua de mel (há já uns anitos).
Fomos naqueles pacotes de tudo incluído, porque… enfim, era Lua de Mel.
Claro que quando chegamos, tivemos que passar pela tradicional lavagem cerebral, tipo vendedores de colchões, num briefing pela manhã com um cocktail de boas vinda onde aproveitam para venderem a ideia de que lá fora é muito perigoso e só devem fazer excursões com os seus serviços.
Claro que… fomos embora e não compramos nem uma viagem à agência.
Como isto foi há uns anitos, ainda não havia esta abertura e quantidade de troca de dicas e de blogs, agimos mesmo por instinto, sempre nos fez confusão andar a toque de caixa com um grupo de pessoas atrás e com tempos controlados para tudo. Nããã, não era para nós.
Não demorou muito para ficarmos com o bichinho carpinteiro. Não aguentamos, e lá descobrimos um autocarro publico que passava em frente ao hotel, por meia dúzia de tostões (mesmo muito barato) que ia para a Praia Del Carmen.
Claro que rapidamente encontramos uma agência de viagens local e voilá… as mesmas excursões a um quarto do preço.
Bom aquilo não eram bem excursões, era um aluguer de carro de 7 lugares, com motorista que nos levava para o roteiro que era combinado. Estava lá um casal de Italianos e acabamos por dividir o valor.
Um dos imperdíveis lugares foi obviamente ver o complexo arqueológico de Chichén Itzá.
Foram buscar-nos ao hotel e lá fomos nós durante duas horas (170 km) ansiosos por ver uma das 7 novas maravilhas do mundo, é Patrimônio Cultural da Humanidade.
A importância deste complexo, não é a sua grandeza (pois não era das maiores cidades maias), mas o seu estado de conservação atual.
A pirâmide e Kukulcan (em homenagem ao Deus Kukulcan – significa a serpertente emplumada) é um dos edificados mais representativos da cultura Maia e tem uma particularidade – quando amanhece (só nos equinócios), a sombra é projetada nas escadas principais da pirâmide por forma a parecer uma serpente.
Esta escadaria tem 365 degraus, o que equivale ao calendário Haab, representam os 365 dias do ano dentro do calendário e a um ciclo completo do Sol.
Os sacerdotes tinham um enorme conhecimento de astronomia, o que lhes permitiu estudar as estações do ano, as épocas de chuvas ou secas, se semeaduras, exerciam assim um grande peso na comunidade.
O templo de Jaguar é outra construção deste complexo, era utilizada para rituais religiosos e abriga também os restos do governante Hasaw Cha’an Kawil.
Também existe um outro edifício, que servia de observatório astronómico, com uma escada em espiral, e mais uma vez se evidencia aqui a importância do estudo das estrelas.
Neste espaço havia também o maior campo de futebol da América com 168 metros de comprimento e 70 de largura, embora se chame futebol, as são regras muito diferentes daquelas que utilizamos hoje em dia, vejamos:
O jogo admitia até 5 jogadores, o objetivo era alcançar com a bola em arcos suspensos nos muros que ladeiam o campo, uma outra curiosidade é que jogavam com as coxas e as ancas.
O mais inusitado – aqui disputava-se literalmente a vida do Jogador, o perdedor tinha que se submeter a sacrifícios feitos pelos sacerdotes e o seu crânio(revestido) poderia servir de bola para o próximo jogo. Creepy!!!
E tantas outras curiosidades que vão adorar descobrir.
Um único conselho, faz um calor que não se aguenta, não existe muito sombreamento, devem levar agua, chapéus de sol e muito protetor, por forma a não desidratarem.
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Sidi Bou Said
Acordei com um pensamento… É hoje! É hoje, que vou poder ver as cores da pequena vila que já andava a pesquisar, namorar as lindas fotos, há anos.
Esta tão conhecida vila fica a cerca de 20 quilómetros de Tunes.
De Tunes para Sidi Bou Said (nome de um homem santo muçulmano que viveu no Sec. 13), em transportes públicos leva entre 1 hora e 1hora e meia com um custo de 50 cêntimos.
É uma pequena Vila com cerca de 5000 habitantes, se sairmos de Tunes para lá sentimos um enorme contraste.
Encontra-se num local elevado com vista para o mar (Golfo de Tunes), também ancestralmente utilizada como zona de controlo da zona comercial marítima.
É uma vila imaculada, tem uma estrutura arquitetónica árabe, com portões lindíssimos e encontra-se limpíssima.
A característica mais conhecida é que todas as casas habitacionais ou comerciais, estão pintadas e também algumas caiadas de branco e azul. É mesmo fantástico, parece que existe continuidade do mediterrâneo.
Existem muitos cafés artesanais com um ar de renovado, muito bonitos e higienizados, que nos vendem os produtos mais tradicionais, como alimentos à base de frutos secos, Chás variados e café turco com pinhões – que é uma delicia.
Parece uma cidade feita de artistas para artistas, em todas as ruelas encontramos lojas a exporem quadros de vários artistas, uns mais realistas outros mais abstratos e galerias de arte.
Preparem-se para a subida da vila, linda, típica, mas ingreme como tudo. Nós fomos na primavera, um calor de morte, no verão deve ser insuportável.
Claro que esta cidade por ser tão bela e limpa, com tudo a condizer, mesmo o balde do lixo e as vassouras dos carros que os cantoneiros de limpeza utilizam são pintados com o azul exatamente igual aos das casas – simplesmente é tudo perfeito.
O que eu achei mais interessante? Para além da vista, do envolvimento das cores desta pitoresca vila, apaixonei-me pelas portas.
Cada casa tem uma porta de madeira, pintada e trabalhada. Esse é um verdadeiro trabalho artístico de um valor incalculável. Isso foi o que me ajudou a subir as ingremes ruelas. Pois eu parava embasbacada a apreciar o trabalho em cada casa, assim sempre custou um pouco menos a subida.
É claro que se tornou num local demasiado turístico, os preços adaptaram-se ao nível de vida dos visitantes e tudo o que vendem torna-se pouco autêntico.
Se vos aconselhava a ir? Claro apesar de ser turístico é imperdível, mesmo! Tem uma beleza natural que não podemos perder.
Com chegar: Carro alugado, táxi, autocarro ou comboio combinado com metro de superfície.
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