Roteiro de 5 dias em Bali
A construção deste roteiro foi um desafio!
Porquê? A dúvida foi se valia a pena passar lá apenas 5 dias. Vínhamos do Camboja e partíamos para passar uma semana na ilha de Langkawi na Malásia, ainda ponderamos não passar por Bali, porque era muito cansativo e tínhamos pouco tempo.
A parte difícil é conseguir planear de forma a ver o essencial da ilha em 5 dias.
Aquela ilha é muito rica, com muita diversidade cultural, de paisagens e conjugar tudo é impossível.
Escolhemos Ubud, cidade-cultura, conhecida pela arte e seus artesãos, para assentar os arraiais, era o ponto de partida para todas as nossas visitas.
A forma de deslocação na ilha foi de carro alugado (muito barato), uma aventura, já vos contei neste artigo http://palmilhando.com/alojamento-conducao-e-macacos-ladroes-em-bali/
Aqui fica o roteiro:
Dia 1 |
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Tirta Gangga |
Pura Agung Besakih |
Plantação café |
Pura Tirta Empul |
Gunung Kawi Temple |
Night market Ubud |
Dia 2 |
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Jatiluwih Rice Terraces |
Pura Ulun Danu Beratan |
Gitgit Waterfall |
Sekumpul Waterfall |
Jantar Museum of Art ou Lotus café |
Dia 3 |
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Goa Gajah – Gruta elefantes |
Floresta dos macacos |
Night market – Gianyar |
Dia 4 |
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Subida ao vulcão Mont Batur ou Massagem |
Ubud Palace |
Night market ubud |
Dia 5 |
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Tanah Lot Temple |
Mudança para um Hotel perto do Aeroporto |
Praia Uluwatu |
Dança Kedac no Templo Uluwatu |
Como veem pela planificação não apostamos num roteiro de praia. Mais de cultura e natureza.
Até ao quarto dia ficamos alojados em Ubud e com carro fazíamos o percurso entre os locais a conhecer, as paisagens são fantásticas e não ficam a mais de uma hora de distância entre os destinos marcados.
No quinto dia, ficamos alojados no outro lado da ilha (mais perto do aeroporto) e resolvemos conhecer os templos daquele lado.
Demos um pulo à praia (Praia Uluwatu) e sinceramente foi uma desilusão, excetuando a temperatura da água, o mar e a praia estão cheios de pedras, sem graça, não vale mesmo a pena. Tão diferente do que os outros países asiáticos nos habituaram.
Não tendo conhecimento de causa, para quem quer explorar zonas boas de praia em Bali é aconselhado a visitar as ilhas Gili , aí paradisíacas, lindas e permite explorar todo um ecossistema marítimo, o único contra é ter que apanhar um barco que leva cerca de 2 horas a lá chegar.
O facto dos Balineses serem extremamente religiosos (Hinduísmo Balinês) permite-nos visualizar a todo o momento uma serie de ritos lindos, cheio de significado e que nos envolvem.
Todas as ruas, todos os monumentos têm uma carga de sagrado, seguem um calendário Hindu onde em todos os dias se comemora algo, então é muito fácil ver diariamente celebrações.
Os templos escolhidos (começam com Pura – que dizer templo Hindu) monumentos ou espaços de Natureza, estão todos aglomerados por zonas para haver um melhor aproveitamento do tempo.
Introduzimos também espetáculos, feiras noturnas, campo de arroz, subida ao vulcão, massagens, praia e a tão conhecida Floresta dos Macacos.
E sim, vale bem a pena o cansaço, a correria e conhecer a ilha em apenas 5 dias.
Ouro de Aveiro e ainda Sal e Moliceiros
Aveiro está sempre na rota de quem visita a zona centro, e porquê?
Muitos dizem que é a Veneza de Portugal e os seus canais imperdíveis, e eu acho que… Não vou ser hipócrita, foi mesmo pelos Ovos Moles!
E acham que a razão é de menos importância??? Olhem que se enganam. Mas já vos explico.
Um dia inteiro dedicado a visitar a cidade e era difícil de escolher o que fazer, portanto, a nossa escolha recaiu num programa simples.
Manhã — visita guiada às salinas Marinha da Noeirinha
— Praia da Marinha da Noeirinha
Tarde — Oficina do Doce Workshop de Ovos Moles
— Passeio de Moliceiro
— Degustação nas pastelarias circundantes do Ouro de Aveiro (Ovos Moles).
Na hora certa lá estávamos à porta da Loja Museu da Marinha da Noeirinha (Salinas de Aveiro), para fazer a nossa visita guiada às salinas.
![](http://palmilhando.com/wp-content/uploads/2020/09/sal001-1024x576.jpg)
Fomos recebidos e lá seguimos com um senhor que era operacional na salina e explicou um pouco da história do Sal, das funções de cada parte das salinas, das ferramentas e instrumentos que utilizam, qual a altura do ano que executam cada uma das ações, um espetáculo!
Fiquei também a conhecer uma planta, que pode substituir o Sal na alimentação, dá o mesmo sabor à comida e evitando assim problemas de Hipertensão — Chama-se Salicórnia — provamos um pouco e sabe mesmo a sal.
A visita Guiada custou 5 € os adultos e 2,5 € as crianças, e teve uma duração de 40 minutos. Vale bem a pena!
Em seguida fomos para a praia da Noieirinha, é uma zona privada que simula uma praia e tem areia e uma represa que renova com água do mar conforme as marés.
A grande vantagem é a zona do fundo é de argila e permite fazer tratamentos à pele. A água para aquela zona, porque fica em represa até tem uma temperatura suportável – relativamente às praias daquela zona do País.
Pagamos por meio dia de estadia, o preço foi 3,5€ por adulto e 2€ por criança (Das 9h às 14h).
No final lá fui fazer uma visita mais atenta à Loja, tinham o sal grosso comum, que saía super barato se comprássemos em quantidade — 20kg.
Lá tentei convencer marido e amigos — mas fiquei com a impressão que me acharam bem exagerada. Não consigo perceber porquê… Resultado, não consegui sacar mais que 5 kg, mas ainda consegui trazer outros tantos de flor de sal.
E Tcham, tcham lá estávamos prestes a entrar no Workshop dos Ovos Molos de Aveiro.
Foi um pouco diferente daquilo que eu imaginei – é normal porque estávamos numa situação de alguma contenção devido ao coronavírus, o que não permitiu metermos a mão na massa. Mas em compensação a apresentação foi tão espetacular que fiquei encantada.
Consistiu na explicação da História dos Ovos Moles até à atualidade, o método de confeção e como Aveiro conseguiu desenvolver a economia através só desta marca.
Fiquei estupefacta com os dados e penso que podia ser aplicada a qualquer zona do País.
Ora vejam, parece que os Ovos Moles certificados, para a manterem e serem comercializado com este selo de qualidade exige alguns critérios.
De entre os critérios encontram-se a qualidade, condições de higiene, utilização da receita original sem desvios e muito importante — só podem usar produtos que sejam produzidos na região, ou seja, os ovos não podem ser comprados a Espanha, ou ao Algarve, assim desenvolveram a economia de forma a ficar quase sem desemprego.
Muito Obrigada Cátia pela formação!!!
Descobrimos que esta empresa, para além dos Ovos Moles produz outra doçaria e uma marca de gelados artesanais que tem os sabores representativos de Portugal, tais como: Ovos Moles, Requeijão com doce de abobora, castanha com vinho do Porto, entre outros sabores originais.
Havia uma Pastelaria mesmo ao lado que fazia crepes com gelado de ovos moles, topping de ovos moles e fios de ovos – quem resiste?
![](http://palmilhando.com/wp-content/uploads/2020/09/ovos003-1024x768.jpg)
Em seguida foi a volta de moliceiro pelos canais, lindo, também com uma explicação interessante acerca da apanha dos moliços, realmente aqueles canais são mesmo lindos.
Ao observar de perto as pinturas dos moliceiros, pelos vistos, tradicionais, é que percebi que tinham mensagens… um pouco marotas!
Antes de voltarmos a casa ainda tivemos que comprar uma caixa de Ovos Moles em cada pastelaria conhecida pela boa confeção, apesar de nos ensinarem que estes são constantemente fiscalizados e todos têm que ter o mesmo sabor e consistência, tivemos que testar.
Assim, desde que sejam certificados deverão ser iguais, mas realmente o que nos admirou é que de confeitaria para confeitaria os preços são realmente diferentes … cuidado com isso!!! As mais conhecidas exageram nos preços.
No fim disto tudo entendi, porque que os Ovos Moles são o Ouro de Aveiro.
- Published in Portugal
Doi Suthep – Templo Dourado no topo da Montanha
Este templo é o mais emblemático e um dos mais visitados de Chiang Mai, encontra-se localizado no topo de uma montanha a oeste da cidade e foi construído no Sec. XIII a uma altitude de 1000m.
É vulgarmente conhecido por Wat Doi Suthep, que é o nome da montanha que se encontra localizada a cerca de 15 km do centro da cidade.
Como ir?
Alugámos uma mini-carrinha, TukTuk coletivo por meio-dia, pelo valor de 100 baht por pessoa (éramos 5). Ficou combinado que o motorista nos levava e esperava por nós para regressamos ao hostel. Saiu barato 500 baht ida e volta, mas com uma negociação férrea.
A essas carrinhas típicas chamam-se Red Sangthaew, são vermelhas e tem os bancos corridos nos dois lados da carrinha.
O ideal é agendar meio dia para fazer este passeio.
A nossa aventura começa, um percurso que deveria levar 30m levou quase duas horas, ficámos muito tempo parados em filas infindáveis. Esta estrada é altamente sinuosa.
No inicio não entendemos aquela agitação anómala, só víamos grupos enormes de jovens a subir a pé a montanha, de carro, de mota, enfim… o que seria?
Já dizíamos mal da nossa vida, questionávamos a toda a hora porque tínhamos escolhido aquele dia.
Finalmente chegámos a base do templo, e havia festa… milhares de estudantes universitários, vestidos de traje estudantil e bandeiras, sombrinhas, faixas de tecido, todos decorados conforme as cores de ano e de curso.
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Um espetáculo lindo de se ver, pelos vistos este era o motivo do atraso, e valeu bem a pena!
Deparámo-nos com um espetáculo visual e musical também.
Chiang Mai é uma cidade universitária e percebemos que era a festa de inicio do ano, que tinham estudantes já vestidos de traje e outros sem traje, esses a subir a montanha a pé, significa… praxes!
![](http://palmilhando.com/wp-content/uploads/2020/08/DSC_6307.jpg)
E agora, subir ao templo?
Deparámo-nos com umas escadas em forma de serpente, com 309 degraus para chegar ao templo, xiiii.
![](http://palmilhando.com/wp-content/uploads/2020/08/DSC_6294.jpg)
Os rapazes lá resolveram subir a pé, nós descobrimos que ao lado do templo existe um funicular, boa!
Ficamos à espera imenso tempo, pois a fila para o funicular era enorme, eles já lá tinham chegado em cima e nós ainda à espera, mas valeu a pena, livrámo-nos das escadas.
Chegados lá em cima temos uma vista sobre a zona rural e também a cidade fabulosa, vale mesmo a pena!
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Este templo tem uma Stupa, dourada, linda. Stupa é uma estrutura arquitetónica em forma hemisférica e onde se metem os restos mortais dos monges e serve de local de culto.
Em volta existe um pátio com vários outros locais de culto, e uma série de estátuas de Buda.
Preços
A entrada para o templo custa 30 baht e o elevador custa 10 bahts. Foi uma aventura inesperada e francamente agradável! Apesar do trânsito tivemos uma experiência inesquecível.
- Published in Tailândia
Jatiluwih – terraços de arroz em Bali
Bali é uma ilha Indonésia fantástica porque tem um menu para todos os gostos.
A viagem pode ser unicamente cultural, espiritual, de natureza, praias, quintas, vulcões, que mais se pode pedir?
Outra característica é poder também ser para todos os bolsos, nesta ilha consegue-se a preços milionários (eh, eh eh, qualquer pessoa é milionária nesta ilha devido ao valor da conversão da moeda) ou minimalistas, alojamento.
Quem já nos segue sabe que adoramos fazer viagens de forma independente, esta foi mais uma delas!
Os terraços de arroz estavam no nosso roteiro, era impensável não o fazermos, agora o problema que estava em cima da mesa era decidir qual visitar.
Qual dos Terraços Visitar?
Tegallalang – perto de Ubud e fica numa vila de artesão, com bastante apoio de cafés e restaurantes.
![](http://palmilhando.com/wp-content/uploads/2020/06/008-1024x768.jpg)
Jatiluwih – perto de Ubud, encostas sul da cordilheira de Batukaru em Bali ocidental.
Sidemen – fica a duas horas de Ubud.
Rendang – fica em Bali oriental, numa encosta da cordilheira com boas vistas panorâmicas.
Pererenan – mistura arrozais com praias exóticas na vila de Canggu.
Pupuan – terraços de arroz e plantações de cacau em Bali ocidental.
Munduk- fica no norte de Bali e tem uma enorme extensão de arrozais.
Soka – Bali ocidental.
Nós escolhemos visitar Jatiluwith, por uma questão de conveniência. Fica perto de Ubud, onde estávamos localizados e permitia visitar Ganung Batukaru.
Na altura em que fomos não haviam turistas e parece menos explorada que Tegallalang, e as vistas altas fantásticas.
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É também considerado o maior e mais pitoresco campo de arroz.
Como chegar?
Existem várias formas de lá chegar, conforme o vosso gosto ou conveniência.
Alugar mota – sai muito barato, cerca de 6€ / dia, mas o transito é de loucos.
Alugar carro com motorista – o preço fica mais ou menos (depende da sua capacidade de negociação), 45€ por dia com carro, gasolina e motorista.
Alugar carro – Claro que foi a nossa opção, um carro de 7 lugares de não chegou a 20€ por dia (numa operadora local), fica muito mais barato e permite-nos uma maior liberdade.
Atenção: A condução nesta ilha é altamente perigosa é necessário ter alguma experiência e atenção.
Para conduzir é obrigatório ter carta internacional, que pode tratar diretamente no IMTT ou no ACP.
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Qual a melhor época para visitar?
Os especialistas aconselham visitar os terraços de arroz em Bali é entre fevereiro e abril, meses que as plantas de arroz estão grandes e altas e tudo é mais verdejante.
No entanto nós visitamos no inicio de setembro e sinceramente a visão foi fantástica, eu diria que qualquer altura é boa.
Os terraços de Jatiluwih
Jatiluwih é um terraço com 600 hectares de plantação de arrozais, seguindo a topografia da encosta da cordilheira de Batukaru e está inserida numa zona das 5 áreas classificadas pela UNESCO, como patrimônio cultural mundial.
Encontra-se a 700 metros acima do nível do mar, perto das montanhas Batukaru.
São mantidos por cooperativas tradicionais de gestão da água que datam do século IX, o método de irrigação tradicional secular chamada subak.
O interessante neste método é estar intimamente ligado à espiritualidade. Os campos de arroz estão em socalcos e todos eles tem templos de agua.
Esta área é o único lugar no mundo que tem três colheitas anuais de arroz – o que é extraordinário!
Plantam de vários tipos de arroz vermelho e preto, mas também coco, café, banana, durian e especiarias.
Como a zona é montanhosa, a estrada é estreita e sinuosa, o que permite contemplar cenários verdejantes ao longo do caminho.
A entrada foi gratuita e permite-nos fazer o percurso por três trilhos por entre os campos de arroz, apreciar o ambiente verdejante, as plantas, os riachos, uma maravilha. O percurso exige algum esforço por ser em altura.
É Bali rural no seu melhor.
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- Published in Indonésia
Ochos Rios VS Negril
Foi uma das poucas viagens que fizemos compradas em pacote (estadia e voo), com hotel de regime tudo incluído.
Optamos pela Jamaica e esta forma de viajar porque… bom… a Jamaica não estava propriamente na nossa lista, mas estava com uma promoção excecional, e precisávamos de descansar, não resistimos.
Quem nos acompanha sabe que gostamos muito pouco de viajar em regime de TI.
Para nós, acaba por ser um verdadeiro desperdício, mas a oferta compensava assim mesmo.
A Jamaica localiza-se no mar das Caraíbas, começamos logo a imaginar aquelas fotografias de um azul elétrico que vemos nos anúncios das agências de viagem.
A maior parte do turismo da Jamaica tem como atrativo a qualidade das praias, do Sol e da natureza.
As praias são de facto de uma qualidade superior, a areia fina e aguas quentes.
A primeira dúvida que se coloca é sempre a zona que devemos ficar porque existem atrativos nas várias áreas.
Ochos Rios VS Negril
Ochos Rios — costa norte da ilha, mais movimentada e mais turística, com mais oferta de atividades.
Cascatas Somerset — umas lindas cascatas rodeadas por floresta.
Mystic Mountain e Bobsled Car — passeio parque aventura, com várias atrações, incluído teleférico.
Reggae Bar — não se pode deixar de experimentar o ambiente cultural do reggae indo a um destes locais.
Cascatas Dunn’s River — atividade de que permite escalar a própria cascata é um passeio muito atrativo.
Museu Bob Marley — um ícone da música e da cultura Jamaicana.
Blue Hole — que fica em Island Gully Falls — Podemos apreciar as cascatas e trilhos na floresta.
Turtle River Falls and Gardens — contacto com a natureza com jardins e cascata.
Negril – mais calma, menos “turística”, com melhores praias.
Half moon – praia
Bloody Bay – praia
Orange Bay – praia
Seven mile – praia
Rick’s Café – vista linda sobre a praia, só abre à tarde.
Existe sempre uma discussão acesa sobre que zona da ilha é melhor.
Como nos pareceu que Ochos Rios tinha mais variedade e quantidade de locais de interesse foi essa a nossa opção, por uma questão de rentabilização de tempo.
No entanto, como temos a mania que queremos conhecer tudo, optamos por alugar um carro e conseguimos usufruir da ilha em si, e do que cada lado tinha para oferecer.
Quantos à escolha do hotel, sinceramente não nos debruçamos muito, pois as gamas altas (4 e 5 estrelas) são todos de qualidade parecida, tem boas condições e alimentação de qualidade, mas pouco exploramos, pois estávamos sempre fora.
Nestes hotéis haviam muitos turistas de origem norte americana e com uma atitude pouco adequada tanto para a tipologia do hotel em que estavam, como para os próprios nativos. Isso chocou-nos um pouco.
Enfim, secalhar calhou…
Nós acabamos por não descansar muito, gastamos o tempo todo a explorar a ilha.
Para quem gosta de relaxar, usufruir das amenidades dos hotéis a Jamaica é um ótimo destino de férias.
- Published in Jamaica
Langkawi – atividades para miúdos e graúdos
Langkawi faz parte de arquipélago com cerca de uma centena de ilhas.
Encontra-se a nordeste da Malásia e faz fronteira com a Tailândia.
Escolhemos esta ilha para descansar um pouco da loucura e agitação em que nos metemos. Esta foi uma viagem demasiado ambiciosa, visitamos a Malásia, Camboja, Bali – claro que precisávamos de parar um bocado deste ritmo alucinante.
Uma das minhas preocupações é se me ia aborrecer ao travar o ritmo assim tão de repente, eu adoro as paisagens e praias paradisíacas da Ásia, mas confesso que ao fim de 2 dias, já necessito de algo para explorar. A acrescer a este meu feitiozinho, ia com a minha pimpolha (com 9 anos) e um grupo de amigos.
Fiquei com receio de não conseguir agradar a todos.
Esta ilha foi escolhida por ser vantajosa em termos geográficos, uma vez que já estávamos estoirados. Só fica a 1 hora de avião de Kuala Lumpur, a capital da Malásia.
O que podemos que agrade a todos nesta pequena ilha? Estas foram as nossas escolhas:
Praias & praias
Exploramos vários tipos de praias, desde aquelas pertos dos hotéis mais virados para o turismo massificado, com uma elevada oferta de desportos aquáticos, até a praias paradisíacas e desertas onde não se vê um único turista e sem apoios de praia.
Skycab & Skybridge
A ponte aérea sobre a floresta é o fator de diferenciação desta ilha. Adoramos a experiência de andar, tanto no teleférico como na ponte suspensa. As vistas são incríveis, a nossa reação física naquela altura torna-se surpreendente – depois conto-vos em pormenor. O preço da entrada é de 10€.
Art in Paradise 3D
É uma atividade divertidíssima para fazer com as crianças, mas eu também adorei. Existem pinturas artísticas que nos permitem fotografar, parece mesmo que estamos a viver cada uma das situações. Preço das entradas: 8€ adulto 6€ criança.
Seven Wells Waterfall
Está localizada ao lado do Skycab, pode-se ver no momento que estamos a subir pelo teleférico. Esta cascata é composta por sete piscinas e tem uma queda de 91 metros. Pode optar por vê-la cá debaixo ou fazer o trilho e escalar até lá em cima – a fauna e flora são fantásticas para a subida é de uma hora – não é fácil! A entrada é gratuita, mas paga-se o parque – cerca de 0,50€.
Kilim Karst Geoforest Park
É uma reserva protegida que se visita por barco. Existem várias paragens: a fazenda onde se pode alimentar e observar várias espécies de peixes, ver os manguezais, gruta de rochas e fosseis e observar os morcegos, alimentar as águias. A visita dura cerca de 2 a 3 horas. Preço: são 40€ por uma horas (não chega) 75€ por 3 horas, por barco, passível de se dividir pelo numero de pessoas.
Island Hopping
Esta excursão pode ser comprada no hotel (inclui transfer) por cerca de 25€ por pessoa ou vai diretamente ao ponto de saída do barco e tem lá uma agencia que vende diretamente aos turistas, assim custa cerca de 7€.
Esta viagem é muito divertida, para além de podermos ver a alimentar as águias (fico sempre encantada com a elegância dos seus voos rasos), faz uma paragem perta ilha da mulher grávida onde existe um lago de água doce e podemos fazer algumas atividades (gaivota, nadar), paramos noutras ilhas paradisíacas em que disfrutamos das paisagens e da água quentinha. Atenção aos macacos ladrões.
Temurun Waterfall
Esta cascata tem cerca de 30m. A beleza dela é única, enquadra-se um espaço mais afastado das zonas turística, então não encontramos quase ninguém. Temos a sensação de que o lugar se encontra inexplorado. O acesso faz-se através de um trilho com corrimões de madeira. Tempo de visita: 2 horas. Entrada: Gratuita.
Mercados de rua à noite
Nesta ilha existem mercados de rua todos os dias, mas em cada dia é efetuado numa aldeia diferente da ilha. Eu adoro mercados e feirinhas, ver a movimentação das pessoas, produtos tradicionais e jantar sempre bem barato 1-2€.
Locais: segunda-feira – Ulu Melaka; terça-feira – kedawang, quarta-feira – kuah; quinta-feira – bohor temoyong; sexta-feira – ayer hangat, sábado – kuah; domingo – padang matsirat.
A melhor forma de explorar a ilha é de carro, o preço do carro é barato e as estradas são muito calmas, sem qualquer problema ao nível da condução.
Todas estas atividades são divertidas para todas as faixas etárias, ficaram muitas outras para fazer, como o museu do Arroz… fica para a próxima!
- Published in Malásia
Percurso gastronómico em Kuala Lumpur
Apesar de estarmos muito pouco tempo em Kuala Lumpur eramos incapazes de não fazer o tão habitual roteiro gastronómico.
Para quem já nos acompanha sabe que as viagens conquistam-nos, também, pela barriga.
A culinária malaia reflete a sua história cultural, é um conjunto de mistura de sabores onde convivem várias influencias. É tão multicultural como o seu povo.
Tem influência chinesa, indiana, tailandesa, árabe e em províncias específicas podem saborear-se pratos com cheiro a outras culturas, tal como em Malaca nota-se a influência Portuguesa.
O Prato que é considerado como nacional é o Nasi Lemark, é feito com arroz cozido em leite de coco, anchovas fritas, amendoins, pepino, molho picante e ovo. Esta é a versão tradicional, mas é comum existirem algumas variantes.
Em Kuala Lumpur é muito fácil encontrar qualquer restaurante ou barraquinha se estivermos com fome, aliás, à luz de qualquer país asiático.
É muito natural vermos uma série de restaurantes com indicação de comida Halal, uma vez que é um país muçulmano, no entanto existem restaurantes indianos e chineses não Halal e convivem sem conflito.
O álcool também é restringido nestes restaurantes, nos outros é vendido, mas é caro, implementaram esta medida para desincentivar o consumo.
No centro da cidade encontrarmos restaurantes a laborarem 24 horas por dia. O que não acontece nas ilhas, fecha tudo muito cedo.
Para conseguirmos abarcar os principais cheiros e sabores em pouco dias resolvemos ter uma atitude radical – Um guia local!
Normalmente gostamos de explorar por nós, excursões e guias não estão, por norma, dentro do nosso conceito de viagem.
Mas desta vez resolvemos experimentar um guia, mas noutra modalidade.
Contactamos a https://www.withlocals.com/
Escolhemos um guia, um percurso de duas horas (ultrapassou o tempo), ficou mais barato, por sermos um grupo grande (eramos 7 pessoas).
Encontramo-nos na estação do Monorail Station Bukit Bintang, e na hora marcada lá estava o nosso guia Sidozz.
Estávamos prontos para explorar a gastronomia.
Deixamos aqui o roteiro:
Início | Ponto de encontro – Estação Bukit Bitang |
Paragem 1 | Hutong Food Court |
1ª Degustação | Cha Shao Bao – um churrasco cantonês – pão cheio de carne de porco |
2ª Degustação | Sopa de Curry de Frango |
Paragem 2 | Jalan Alor |
3ª Degustação | Dim Sum – comida servida em pequenas cestas de vapor |
4ª Degustação | Satay Lok Lok é um tipo especial de satay malaio |
Paragem 3 | Restaurante Local Mamak |
5ª Degustação | Paper Dosa – panqueca indiana feita de arroz |
6ª Degustação | O tarik (literalmente “chá puxado”) – uma bebida quente do chá do leite |
Todos estes pratos de degustação e a visita guiada tiveram um custo de 10€ por pessoa.
Foi muito interessante uma vez que para além de nos explicar os pratos, tivemos a oportunidade de falar acerca da cultura, da forma de viver da população, das dificuldades sentidas, de uma forma muito aberta.
Achamos o serviço excelente e superou a expectativa, mas só experimentamos este serviço uma vez, não podemos aferir se será sempre assim com esta qualidade.
Como passamos por inúmeros restaurantes e ficamos com água na boca ao ver outros pratos, depois da visita voltamos a Jalan Alor e ainda fomos petiscar mais umas coisitas.
A gastronomia é mesmo muito variada e rica, nem 3 meses dava para podermos experimentar tudo, mas penso que a amostra foi bastante satisfatória.
- Published in Malásia