Langkawi – atividades para miúdos e graúdos
Langkawi faz parte de arquipélago com cerca de uma centena de ilhas.
Encontra-se a nordeste da Malásia e faz fronteira com a Tailândia.
Escolhemos esta ilha para descansar um pouco da loucura e agitação em que nos metemos. Esta foi uma viagem demasiado ambiciosa, visitamos a Malásia, Camboja, Bali – claro que precisávamos de parar um bocado deste ritmo alucinante.
Uma das minhas preocupações é se me ia aborrecer ao travar o ritmo assim tão de repente, eu adoro as paisagens e praias paradisíacas da Ásia, mas confesso que ao fim de 2 dias, já necessito de algo para explorar. A acrescer a este meu feitiozinho, ia com a minha pimpolha (com 9 anos) e um grupo de amigos.
Fiquei com receio de não conseguir agradar a todos.
Esta ilha foi escolhida por ser vantajosa em termos geográficos, uma vez que já estávamos estoirados. Só fica a 1 hora de avião de Kuala Lumpur, a capital da Malásia.
O que podemos que agrade a todos nesta pequena ilha? Estas foram as nossas escolhas:
Praias & praias
Exploramos vários tipos de praias, desde aquelas pertos dos hotéis mais virados para o turismo massificado, com uma elevada oferta de desportos aquáticos, até a praias paradisíacas e desertas onde não se vê um único turista e sem apoios de praia.
Skycab & Skybridge
A ponte aérea sobre a floresta é o fator de diferenciação desta ilha. Adoramos a experiência de andar, tanto no teleférico como na ponte suspensa. As vistas são incríveis, a nossa reação física naquela altura torna-se surpreendente – depois conto-vos em pormenor. O preço da entrada é de 10€.
Art in Paradise 3D
É uma atividade divertidíssima para fazer com as crianças, mas eu também adorei. Existem pinturas artísticas que nos permitem fotografar, parece mesmo que estamos a viver cada uma das situações. Preço das entradas: 8€ adulto 6€ criança.
Seven Wells Waterfall
Está localizada ao lado do Skycab, pode-se ver no momento que estamos a subir pelo teleférico. Esta cascata é composta por sete piscinas e tem uma queda de 91 metros. Pode optar por vê-la cá debaixo ou fazer o trilho e escalar até lá em cima – a fauna e flora são fantásticas para a subida é de uma hora – não é fácil! A entrada é gratuita, mas paga-se o parque – cerca de 0,50€.
Kilim Karst Geoforest Park
É uma reserva protegida que se visita por barco. Existem várias paragens: a fazenda onde se pode alimentar e observar várias espécies de peixes, ver os manguezais, gruta de rochas e fosseis e observar os morcegos, alimentar as águias. A visita dura cerca de 2 a 3 horas. Preço: são 40€ por uma horas (não chega) 75€ por 3 horas, por barco, passível de se dividir pelo numero de pessoas.
Island Hopping
Esta excursão pode ser comprada no hotel (inclui transfer) por cerca de 25€ por pessoa ou vai diretamente ao ponto de saída do barco e tem lá uma agencia que vende diretamente aos turistas, assim custa cerca de 7€.
Esta viagem é muito divertida, para além de podermos ver a alimentar as águias (fico sempre encantada com a elegância dos seus voos rasos), faz uma paragem perta ilha da mulher grávida onde existe um lago de água doce e podemos fazer algumas atividades (gaivota, nadar), paramos noutras ilhas paradisíacas em que disfrutamos das paisagens e da água quentinha. Atenção aos macacos ladrões.
Temurun Waterfall
Esta cascata tem cerca de 30m. A beleza dela é única, enquadra-se um espaço mais afastado das zonas turística, então não encontramos quase ninguém. Temos a sensação de que o lugar se encontra inexplorado. O acesso faz-se através de um trilho com corrimões de madeira. Tempo de visita: 2 horas. Entrada: Gratuita.
Mercados de rua à noite
Nesta ilha existem mercados de rua todos os dias, mas em cada dia é efetuado numa aldeia diferente da ilha. Eu adoro mercados e feirinhas, ver a movimentação das pessoas, produtos tradicionais e jantar sempre bem barato 1-2€.
Locais: segunda-feira – Ulu Melaka; terça-feira – kedawang, quarta-feira – kuah; quinta-feira – bohor temoyong; sexta-feira – ayer hangat, sábado – kuah; domingo – padang matsirat.
A melhor forma de explorar a ilha é de carro, o preço do carro é barato e as estradas são muito calmas, sem qualquer problema ao nível da condução.
Todas estas atividades são divertidas para todas as faixas etárias, ficaram muitas outras para fazer, como o museu do Arroz… fica para a próxima!
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Percurso gastronómico em Kuala Lumpur
Apesar de estarmos muito pouco tempo em Kuala Lumpur eramos incapazes de não fazer o tão habitual roteiro gastronómico.
Para quem já nos acompanha sabe que as viagens conquistam-nos, também, pela barriga.
A culinária malaia reflete a sua história cultural, é um conjunto de mistura de sabores onde convivem várias influencias. É tão multicultural como o seu povo.
Tem influência chinesa, indiana, tailandesa, árabe e em províncias específicas podem saborear-se pratos com cheiro a outras culturas, tal como em Malaca nota-se a influência Portuguesa.
O Prato que é considerado como nacional é o Nasi Lemark, é feito com arroz cozido em leite de coco, anchovas fritas, amendoins, pepino, molho picante e ovo. Esta é a versão tradicional, mas é comum existirem algumas variantes.
Em Kuala Lumpur é muito fácil encontrar qualquer restaurante ou barraquinha se estivermos com fome, aliás, à luz de qualquer país asiático.
É muito natural vermos uma série de restaurantes com indicação de comida Halal, uma vez que é um país muçulmano, no entanto existem restaurantes indianos e chineses não Halal e convivem sem conflito.
O álcool também é restringido nestes restaurantes, nos outros é vendido, mas é caro, implementaram esta medida para desincentivar o consumo.
No centro da cidade encontrarmos restaurantes a laborarem 24 horas por dia. O que não acontece nas ilhas, fecha tudo muito cedo.
Para conseguirmos abarcar os principais cheiros e sabores em pouco dias resolvemos ter uma atitude radical – Um guia local!
Normalmente gostamos de explorar por nós, excursões e guias não estão, por norma, dentro do nosso conceito de viagem.
Mas desta vez resolvemos experimentar um guia, mas noutra modalidade.
Contactamos a https://www.withlocals.com/
Escolhemos um guia, um percurso de duas horas (ultrapassou o tempo), ficou mais barato, por sermos um grupo grande (eramos 7 pessoas).
Encontramo-nos na estação do Monorail Station Bukit Bintang, e na hora marcada lá estava o nosso guia Sidozz.
Estávamos prontos para explorar a gastronomia.
Deixamos aqui o roteiro:
Início | Ponto de encontro – Estação Bukit Bitang |
Paragem 1 | Hutong Food Court |
1ª Degustação | Cha Shao Bao – um churrasco cantonês – pão cheio de carne de porco |
2ª Degustação | Sopa de Curry de Frango |
Paragem 2 | Jalan Alor |
3ª Degustação | Dim Sum – comida servida em pequenas cestas de vapor |
4ª Degustação | Satay Lok Lok é um tipo especial de satay malaio |
Paragem 3 | Restaurante Local Mamak |
5ª Degustação | Paper Dosa – panqueca indiana feita de arroz |
6ª Degustação | O tarik (literalmente “chá puxado”) – uma bebida quente do chá do leite |
Todos estes pratos de degustação e a visita guiada tiveram um custo de 10€ por pessoa.
Foi muito interessante uma vez que para além de nos explicar os pratos, tivemos a oportunidade de falar acerca da cultura, da forma de viver da população, das dificuldades sentidas, de uma forma muito aberta.
Achamos o serviço excelente e superou a expectativa, mas só experimentamos este serviço uma vez, não podemos aferir se será sempre assim com esta qualidade.
Como passamos por inúmeros restaurantes e ficamos com água na boca ao ver outros pratos, depois da visita voltamos a Jalan Alor e ainda fomos petiscar mais umas coisitas.
A gastronomia é mesmo muito variada e rica, nem 3 meses dava para podermos experimentar tudo, mas penso que a amostra foi bastante satisfatória.
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Batu Caves – de tirar o fôlego (literalmente)!
Esta viagem à Asia foi alucinante, fizemos 3 países, 10 voos em 19 dias, muito cansativa, os dias estavam demasiado preenchidos, mas valeu mesmo muito a pena.
As Batu Caves foi a escolha para a primeira visita que programamos para a Malásia.
Localizam-se a cerca de 18 km a norte de Kuala Lumpur, e foi uma das atrações eleitas por vários motivos:
– Espaço de peregrinação Hindu num país Muçulmano;
– Magnitude do espaço;
– Um dos Santuários Hindus mais importantes fora da Índia.
Neste local existem sempre muitas peregrinações.
No festival Thaipusam (que também é aqui comemorado), enche-se de flores e de cores.
Quem poder ir, não perca! Realiza-se no mês de janeiro ou fevereiro (tem a ver com a lua cheia), devem conferir a data exata em cada ano.
Fomos de Uber ou Grab (já não me lembro), que nos deixou numa rua paralela.
O pequeno percurso foi muito agradável pois haviam barraquinhas de um lado e de outro, famílias inteiras a trabalhar na ornamentação e elaboração de colares e oferendas de flores coloridas.
Quando lá chegamos a primeira coisa que avistamos foi a gigantesca estatua dedicada a Kartikeya, que é o Deus da guerra (é a maior do mundo dedicada a esta divindade).
Esta estatua é grandiosa, tem cerca de 40 metros de altura e está pintada toda de dourado o que se torna ainda mais impressionante.
Por detrás da estatua avista-se o “Calvário”… Estou a falar de subir 272 degraus, com uma inclinação muito elevada, muito calor e humidade… que meu Deus, é mesmo de tirar o fôlego!
Já no meio do percurso e depois de ter parado umas dez vezes, olho para esta placa (tirei foto) acreditam nisto??? Se é proibido fazer exercício, o que chamam que é subir esta escadaria toda?
No cimo das escadas encontram-se grutas com 400 milhões de anos, e lá dentro podemos ver 3 templos dedicados a alguns Deuses Hindus.
Mas a humidade da caverna compensa-nos do sacrifício da subida, tão fresca, que bom!
Para os menos corajosos, podem ficar cá em baixo á espera.
Existem imensos restaurantezinhos, com cocos, comida, venda de bugigangas, dá perfeitamente para entreter enquanto se espera.
Ao descer no lado direito existe outra caverna, com visita guiada – Dark Cave, tem um custo de 35 MYR para adultos e 25MYR para crianças. Os guias explicam-nos todo o ecossistema (flora e fauna) e formações minerais daquelas cavernas. Quem se interessa por este tema é engraçado.
Como ir:
Táxi, Uber ou Grab – 5€ por viagem.
Transporte público – Apanha-se o comboio até à Sentral Station e outro comboio até Batu Cave, o preço é 2MYR (um euro e pouco).
A viagem de comboio é muito confortável e peculiar também – observem bem a foto.
A carruagem que estávamos era só para senhoras, só quase no meio do caminho é que nos apercebemos. No nosso grupo, existiam 3 homens e lá estavam a incumprir as regras também – mas ninguém foi capaz de nos corrigir, nem olhar de lado.
Nota: cuidado com os bens, pois andam por lá muitos macacos à espera dos turistas mais distraídos.
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