Batu Caves – de tirar o fôlego (literalmente)!
Esta viagem à Asia foi alucinante, fizemos 3 países, 10 voos em 19 dias, muito cansativa, os dias estavam demasiado preenchidos, mas valeu mesmo muito a pena.
As Batu Caves foi a escolha para a primeira visita que programamos para a Malásia.
Localizam-se a cerca de 18 km a norte de Kuala Lumpur, e foi uma das atrações eleitas por vários motivos:
– Espaço de peregrinação Hindu num país Muçulmano;
– Magnitude do espaço;
– Um dos Santuários Hindus mais importantes fora da Índia.
Neste local existem sempre muitas peregrinações.
No festival Thaipusam (que também é aqui comemorado), enche-se de flores e de cores.
Quem poder ir, não perca! Realiza-se no mês de janeiro ou fevereiro (tem a ver com a lua cheia), devem conferir a data exata em cada ano.
Fomos de Uber ou Grab (já não me lembro), que nos deixou numa rua paralela.
O pequeno percurso foi muito agradável pois haviam barraquinhas de um lado e de outro, famílias inteiras a trabalhar na ornamentação e elaboração de colares e oferendas de flores coloridas.
Quando lá chegamos a primeira coisa que avistamos foi a gigantesca estatua dedicada a Kartikeya, que é o Deus da guerra (é a maior do mundo dedicada a esta divindade).
Esta estatua é grandiosa, tem cerca de 40 metros de altura e está pintada toda de dourado o que se torna ainda mais impressionante.
Por detrás da estatua avista-se o “Calvário”… Estou a falar de subir 272 degraus, com uma inclinação muito elevada, muito calor e humidade… que meu Deus, é mesmo de tirar o fôlego!
Já no meio do percurso e depois de ter parado umas dez vezes, olho para esta placa (tirei foto) acreditam nisto??? Se é proibido fazer exercício, o que chamam que é subir esta escadaria toda?
No cimo das escadas encontram-se grutas com 400 milhões de anos, e lá dentro podemos ver 3 templos dedicados a alguns Deuses Hindus.
Mas a humidade da caverna compensa-nos do sacrifício da subida, tão fresca, que bom!
Para os menos corajosos, podem ficar cá em baixo á espera.
Existem imensos restaurantezinhos, com cocos, comida, venda de bugigangas, dá perfeitamente para entreter enquanto se espera.
Ao descer no lado direito existe outra caverna, com visita guiada – Dark Cave, tem um custo de 35 MYR para adultos e 25MYR para crianças. Os guias explicam-nos todo o ecossistema (flora e fauna) e formações minerais daquelas cavernas. Quem se interessa por este tema é engraçado.
Como ir:
Táxi, Uber ou Grab – 5€ por viagem.
Transporte público – Apanha-se o comboio até à Sentral Station e outro comboio até Batu Cave, o preço é 2MYR (um euro e pouco).
A viagem de comboio é muito confortável e peculiar também – observem bem a foto.
A carruagem que estávamos era só para senhoras, só quase no meio do caminho é que nos apercebemos. No nosso grupo, existiam 3 homens e lá estavam a incumprir as regras também – mas ninguém foi capaz de nos corrigir, nem olhar de lado.
Nota: cuidado com os bens, pois andam por lá muitos macacos à espera dos turistas mais distraídos.
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