Bangkok para Geeks
A Tailândia tem um mercado para todos os gostos inclusive para Geeks.
Esta viagem que fizemos foi em grupo, das cinco pessoas, dois elementos eram informáticos, portanto não tivemos outro remédio que incluir o Pantip Plaza no roteiro.
E foi… bom, tivemos que compensar a paciência que os rapazes têm quando paramos nas lojinhas de roupa e recordações e passar pela mesma experiencia com um centro comercial de informática.
Foi a vingança do chinês… bem, do tailandês.
O Pantip Plaza é um centro comercial de 5 andares e tem de tudo, mesmo tudo relacionado com as tecnologias de informação.
Como todos os centros comerciais tem uma praça de alimentação, o que é muuuuitoo cómodo quando temos que esperar pelos geeks, sempre se vai explorando a gastronomia e temos lugar para nos sentar. Ahhh, outra vantagem, tem ar condicionado.
A aparência deste centro é contrastante, numas zonas têm lojas superorganizadas e noutros lados parece a feira com barraquinhas de usados em que está tudo ao molhe.
É interessante pois vendem desde artigos novos, gadgets, acessórios e componentes bem como uma parafernália de cópias de filmes (uns menos recomendados).
Existe uma secção onde existem lojas de arranjos, desbloqueiam telemóveis e outra que instalam todo o software que possam imaginar, originais ou piratas.
Também existem muitas lojas que vendem coisas de marca em contraste com a exposição de produtos contrafeitos, de pouca e muita qualidade.
Quanto aos preços, são um pouco mais económicos, mas se forem produtos de grande porte temos que equacionar se vale a pena devido às taxas aeroportuárias (peso). Agora se estiver a pensar em comprar telemóveis lentes para camaras fotográficas, depois de regatear vale a pena.
Reembolso do VAT (7%) muito parecido ao nosso, não é? – se passarem recibo é possível no aeroporto recuperar o dinheiro, mas atenção o escritório onde devem pedir situa-se na zona das partidas, 4º piso, junto ao portão 10, mas depois de passar para a zona de embarque já não existe nenhuma loja destas.
Para ter condições de reembolso é necessário ser não residente, ou seja, turista, só nos aeroportos internacionais, ter recibo e cada compra ter o valor unitário de mais de 2000 Baths (50€).
Claro que ficamos à espera deles umas horitas, foi muito aborrecido, mas eles dizem que valeu a pena.
Horário: 10:00 – 21:00 (todos os dias).
Como chegar: ir de BTS até: Chidlom e depois como fica um pouco longe (15 minutos a pé) apanhar táxi ou tuk- tuk.
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Entre dois mercados (Maeklong e Amphawa)
Este dia previa-se épico, pois eram lugares que nós queríamos mesmo conhecer e tinham sido produto da nossa imaginação durante largos meses de preparação da viagem, e já tinha chegado o dia.
Como ir: BTS até à estação de Mo Chit ou Southern Bus Terminal.
Preço: 70 bahts o bilhete de ida
Foi mesmo muito fácil e barato optar por este meio de transporte, levou cerca de 1h30m, pois Maeklong fica a 70 km de Bangkok.
Quem quiser outra opção pode sempre ir de comboio, para isso vai de BTS até à estação de Wangwan Yai, depois tem que caminhar cerca de 20 m até à estação de Wong Wian Yai e aí comprar bilhete para Maeklong. O preço do bilhete é de 20 Bahts, ou seja, 0,50€.
Chegámos à estação e a 3 minutos a pé começámos a ver logo o mercado com barraquinhas na rua, tem um ambiente mais ruralizado, com produtos mais económicos, aproveitámos logo para comprar uns Rambutan para ir comendo no caminho.
Chegámos cedo, ainda deu tempo para visitarmos o mercado e andar a ver os produtos em cima da própria linha de comboio.
O comboio passa no mercado às 08h40 e 09h00; às 11h20 e 11h30; 14h30 e 15h30; e 17h40.
Antes do comboio passar soa uma campainha a avisar da sua passagem e depois é a maior confusão coordenada que vi em toda a minha vida. Cada expositor sabe exatamente o que fazer, retira os seus produtos da linha do comboio, faz recuar as suas bancadas deslizando através de umas calhas e levantam os toldos.
Assim que o comboio passa volta à azafama da reposição dos produtos e passado um minuto está tudo na mesma, como se nada fosse. Verdadeiramente INCRÍVEL!
A tarefa destes comerciantes aumenta de dificuldade pois os turistas colocam-se em cima da linha de comboio para tirar a “melhor foto de sempre” e arriscam as suas vidas e a dos locais.
Após aquele espetáculo, fomos apanhar um Dudu, são umas carrinhas com bancos corridos e de transporte coletivo dos locais, para o Mercado Flutuante de Amphawa. O custo foi de 6 Bahts por pessoa e demorou cerca de 15 minutos.
Optámos por visitar o mercado de Mercado Flutuante de Amphawa em vez do mais conhecido Damnoen Saduak por vários motivos: era 10km mais perto e para vermos tudo num dia teríamos que poupar tempo, queríamos algo menos cheio de turistas consequentemente os preços seriam bem mais simpáticos.
Chegámos na hora certa – almoço! As margens do canal que aqui passa estão cheias de lojinhas e restaurantes. Quer dizer mesinhas e cadeiras viradas para o canal, escolhemos o menu e as senhoras cozinham dentro do barco à nossa frente.
Claro que não é um lugar só para locais, o mercado está muito virado para turistas, mas consegue-se apreciar as coisas com calma e é um turismo menos de massas, pois a maior parte das excursões organizadas vão para Damnoen Saduak.
Foi um passeio muito engraçado, vimos os comerciantes de comida a venderem dentro dos seus barcos no rio, é fácil imaginar como antes percorriam o rio a vender produtos de casa flutuante em casa flutuante. Este rio era um grande centro de comercio local, era a forma mais fácil, rápida e barata de fazer chegar os produtos a aldeias mais longínquas.
Depois de explorarmos as margens a pé, contratámos um barco privado para um passeio no rio, de duas horas. Tem duas opções: ou vão em barcos maiores, mas coletivos, ou contratamos um barco mais pequeno, mas só para nós.
Os passeios em barcos coletivos custam 50 bahts por pessoa.
Mas nós escolhemos ser uns despesistas fomos em “Long Boat”, quatro pessoas por 800 bahts (dá por volta dos 5€ por pessoa), por um passeio de três horas – e viva o luxo!!!
Este passeio é mesmo muito interessante, percorremos o rio, conseguimos apreciar as casas em parafitas, algumas com os seus próprios pequenos barcos amarrados às estacas de madeira que sustentam as casas. É assim que os locais se deslocam habitualmente. A paisagem…aí…
Visitámos 5 templos lindíssimos, que ganham uma áurea especial quando observados a partir do rio. Estacionávamos em pequenos decks e íamos a terra visitá-los. Aqueles templos servem a população rural que vive na margem do rio.
Curiosidade: a caminho de apanharmos o minibus para Bangkok, vimos um local com um saco de bolos, sabem o que era? Pasteis de nata!
Fomos apanhar o minibus para Bangkok e o preço foi o mesmo 70bahts por pessoa e uma hora e meia de caminho.
Foi um dia inesquecível!
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Marraquexe – Gastronomia para todos os bolsos
Como todos os apreciadores sabem, a gastronomia de Marrocos é um ponto alto da viagem (aliás, para mim de qualquer viagem sem experiência gastronómica empobrece, adoro experimentar sabores diferentes).
Centrando-me na gastronomia de Marraquexe, vamos partilhar algumas experiências:
1 – Al Fassia (Mais informação)
Encontra-se localizado na Gueliz, é um restaurante à carta, com comida típica marroquina. A comida é excelente, experimentamos todas as saladas de entrada, num total de umas 10, e uma Pastilla (pasteis de massa folhada) de pombo. Os pratos principais foram Tagines, de frango, borrego com ameixas e Kefta.
Este não é o espaço que costumamos escolher para comer, pois é um pouco acima do nosso Budget, cerca de 25€ por pessoa. É um espaço decorado de uma forma típica e muito elegante.
O que nos fez pensar duas vezes para quebrar as nossas normas financeiras foi o facto deste espaço destacar-se por ter 3 mulheres na sua gestão, emprega só mulheres.
2 – Chez Ali (Mais informação)
É um restaurante com vários espetáculos de animação musical onde se reproduz os folclores das várias zonas de Marrocos, depois do jantar há um espetáculo onde se simula uma situação de guerra com trajes, bailarinas, músicos, cavalos e armas.
O restaurante tem uma decoração muito interessante, pois tenta recriar o ambiente das mil e uma noites. É caro (cerca de 45€) e demasiado turístico, no entanto quem viajar com crianças ou quiser uma noite de fantasia tem aqui uma alternativa.
3 – Amal (Mais informação)
Adorámos a experiência! É um restaurante que serve refeições por um preço acessível 7 – 10€, no entanto podemos escolher ter uma aula de cozinha e comer a própria confeção, esta opção custa 20€.
Este restaurante faz parte de uma associação sem fins lucrativos que tem como missão dar formação de cozinha a mulheres que estejam desapoiadas socialmente de forma poderem sobreviver. Fazem um excelente trabalho!
4 – Café Clock (Mais informação)
Este é um espaço cultural, onde se podem encontrar vários espetáculos das mais diversas artes, contadores de histórias (um dos dias tem um tradutor), musica tradicional, pintura, galeria de arte.
Comemos um hambúrguer de camelo e como entrada uma pasta de azeitona que era de comer e chorar por mais.
5 – Restaurantes da Praça Jemaa El Fna (Mais informação)
Estas pequenas barracas levam os apreciadores de comida à loucura, com tantos cheiros, tantos sabores, que ficamos sem saber o que escolher. Temos lá de tudo, desde os caracóis, Pastillas, Tagines, o borrego cozido com sal e cominhos, pequenas espetadas de carne, frutos do mar e peixe frito. Mas o que mais adoramos… uma barraquinha que só tinha sopa de lentilhas e também harira por uns 0,80€. Meu Deus!!
6 – Sandes especiais (Localização)
Descobrimos mesmo ao pé do nosso Riad, um espaço que vendia sandes vários de tipos, entre eles, de salsicha merguez (carne de borrego temperada), carne picada temperada e por último mioleira. Umas sandes enormes por apenas 2€. O espaço era limpo, e não havia um único turista (sem sermos nós, claro!), mas a fila de pessoas é interminável, demoramos pelo menos 30m para sermos atendidos, mas vale bem a pena.
7 – Beco do Mechoui (Mais informação)
O SEGREDO gastronómico mais bem escondido de Marrocos! É uma ruazinha na Medina, onde vendem borrego assado nuns fornos de argila no chão. O cordeiro é assado ao vapor dos hammam, e tem um tempo de cozedura de 8 horas.
Estes restaurantes de rua estão só abertos na parte da manhã, por volta da 13h30m, já esgotaram a comida. Vendem também umas tagines de borrego, temperadas de várias formas.
O Cordeiro é vendido ao kilo, normalmente não existem quase turistas, podem comprar e levar em papel pardo ou comer numas mesinhas lá perto. A refeição saí cerca de 5€. Sim, este é uma refeição típica e não adulterada para turistas.
Come-se à mão com pão marroquino, servem com o famoso chá de menta e tem ao dispor umas tacinhas com sal grosso e cominhos. Simplesmente suculento e IRRESISTÍVEL.
Marraquexe é gastronomicamente rica, a palavra de ordem é disfrutar.
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